Quem tem mais de 30 anos provavelmente se lembra do Furby. Ele foi lançado pela Hasbro nos anos 1990, na forma de um bichinho felpudo que interagia com os usuários. Em 2013, a empresa relançou o gadget, mas agora com diversas novas funções: sensores de movimento, aprendizado espontâneo, interação com smartphones, entre outras coisas.
Direto ao ponto
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Pontos negativos: preço alto; crianças perderam o interesse rapidamente; irritante para adultos |
Mesmo em cima da mesa de trabalho, ele tagarelou e pediu atenção o tempo todo. Ao ser transportado no banco do passageiro, no carro, ele tentou interagir por mais de uma hora. O bicho também cantou dentro da mochila, enquanto o usuário estava no elevador, atraindo olhares.
As situações acima mostram que o Furby definitivamente não é um gadget com boas chances de sucesso entre os adultos. Mas, recomendado para crianças a partir de 7 anos, ele pode agradar ao público-alvo – porém, com prazo de validade curto para um produto de R$ 400 (nos EUA, o mesmo modelo testado custa US$ 60).
Théo Freitas, 7, já conhecia o brinquedo de propagandas na TV e havia pedido um Furby para a mãe. Conforme seu relato, foi amor à primeira vista. "No começo eu não desgrudava dele. Ele é muito animado e o que eu mais gostei foi de dar comida para ele pelo celular", contou.
Mas, depois de quatro dias, Theo largou o boneco. "Eu cansei, às vezes até ficava chato, porque ele me acordava no meio da noite e as coisas que ele fazia eram sempre iguais. Quando ganhei a varinha do Harry Potter, nem brinquei mais com o Furby", completou.
A pequena Beatriz Quintino Armelini, 6, teve reação parecida. No começo, levava o Furby para todos os lugares. "Eu gostava de puxar o rabo e fazer cócegas na barriga dele", disse. Com o tempo, só pegava o boneco quando os pais perguntavam por ele. Quando devolveu o brinquedo para reportagem e pegou uma outra versão, menor e que interage menos, desistiu de vez de brincar. O fato de o boneco ser repetitivo também desagradou Beatriz, como aconteceu com Theo.
Características:
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O bichinho garantiu a diversão das duas crianças e também surpreendeu os jornalistas na redação (antes de irritá-los) quando soltava uma frase inesperada em português ou começava a dançar sozinho. No entanto, R$ 400 é um preço alto demais por uma paixão que dura tão pouco tempo. O valor equivale a diversos modelos de tablets do mercado, por exemplo, que podem entreter os pequenos sem 'prazo de validade'.
(este site, não tem o objetivo de divulgar a marca e nem fazer propaganda e sim de aprender mais sobre os incríveis robôs Furbys.)
Nossa os furbys são velhinhos rsrsrses
ResponderExcluiroi a minha filha que um furby boom
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